Apesar de ter sido erguida na segunda metade do século XII, foi quase totalmente reconstruída no século XIV, daí que aquilo que apreciamos hoje é um estilo românico de transição ou românico-ogival com influências cistercienses, já que foram os monges cistercienses do mosteiro de Oia que terminaram a sua construção. A sua planta é basilical em cruz latina, com três naves que rematam em três absides. O altar-mor é barroco (1726), obra de Antón del Villar.
Igreja de Santa Maria de Baiona
De aspecto fortificado e estilo românico de transição, a Igreja de Santa María de Baiona construiu-se no século XIII e foi considerada Colegiata desde 1482 a 1850.
Está dividida em três naves, com os seus correspondentes pórticos rectangulares. A nave principal lembra o estilo cisterciense do mosteiro de Santa María de Oia. Dois pilares envolvem a porta da fachada, formada por três pares de colunas, tímpano liso e espirais. As janelas são românicas e possui na fachada uma bonita rosácea românica. Em 1841 deslocaram para o átrio vários cruzeiros de diferentes estilos dispersos pelas ruas da vila.
Zimbório da catedral de Burgos
O majestoso zimbório da catedral de Burgos data do século XVI e é da autoria de Juan de Vallejo. O seu traçado é octogonal com dois pisos suportados por quatro gigantescos pilares, rematados no exterior por quatro agulhas espectaculares. Os seus numerosos pináculos e capitéis são de estilo plateresco. Por debaixo do zimbório encontra-se o túmulo de Rodrigo Diaz de Vivar – el Cid – e de sua esposa Jimena.
Tímpano da porta da “Coronería” na Catedral de Burgos
Porta de “Coronería”, ou Cordelería, ou Alta, ou dos Apóstolos. Foi terminada em 1250 e é da autoria de mestre Enrique. No tímpano está representado o Juízo Final, com Cristo no trono rodeado pela Virgem Maria e São João Baptista. Na parte inferior está S. Miguel a pesar as almas e a separar os justos dos condenados. O tímpano é rodeado por três arquivoltas com anjos e outras representações do Juízo Final.
Gárgula na catedral de Burgos
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comummente presentes na arquitetura gótica. O termo tem origem no francês gargouille, que vem de gargalo ou garganta, em Latim gurgulio, gula.
Fonte: Wikipedia
Galeria dos Reis na catedral de Burgos
A “Galeria dos Reis”, situada por cima da rosácea da fachada principal, mostra-nos oito estátuas de reis coroados, de grande riqueza escultórica. Estes, estão enquadrados por arcos agudos com quadrifólios.
As opiniões dividem-se sobre quem representam estas figuras. Alguns autores identificam-nos como reis castelhanos, anteriores a Fernando III, o Santo. Outros, relacionam-nos com figuras bíblicas ligadas à Virgem Maria.
Catedral de Burgos
A origem desta construção remonta a inícios do século XIII quando o bispo D. Maurício é incumbido de ir buscar a noiva do rei Fernando II, a princesa Beatriz da Suábia. Esta longa viagem pela França e Alemanha, numa época em que estavam a ser construídas a maior parte das catedrais góticas, deve ter despertado no prelado o desejo de substituir a pobre catedral primitiva de Burgos, por um monumento digno de ser a principal igreja de Castela. Inaugura-se, desta forma, uma das realizações máximas do gótico hispânico, caracterizada por uma nova profusão ornamental que se vai desenvolver ao longo dos séculos. Foi ampliada com o claustro e numerosas capelas, entre as quais se destaca a do Condestável (séc. XV) e da Santa Tecla (séc. XVIII). As agulhas da fachada principal datam do séc. XV e o zimbório do séc. XVI.
O desenho da fachada principal está relacionado com o mais puro gótico francês das catedrais de Paris e Reims. A construção articulou-se em duas partes. Primeiro, foram erguidas as três naves, o transepto e a capela-mor com deambulatório e capelas radiais, projectadas por arquitectos locais que se basearam em exemplos franceses, sobretudo no modelo de Bourges. De seguida, no decorrer do século XV, é edificada a fachada, com dois altos pináculos requintadamente lavrados.
Infelizmente, no século XVIII, as esculturas góticas dos portais da fachada principal foram retiradas e substituídas por estas portas em estilo neoclássico.
Claustro da Catedral de Tui
O claustro da catedral de Tui foi construído na segunda metade do século XIII, em estilo gótico cisterciense. É o único medieval que resta nas catedrais galegas. Foi restaurado em 1408 devido ao perigo de ruína num dos muros, altura em que se integraram novos elementos góticos e se iniciou a construção das torres defensivas que deu o carácter de fortaleza a este templo.
Tirantes na catedral de Tui
A pesada estrutura granítica da Catedral esmaga-nos, tanto mais que algo nos desconcerta ao identificarmos claramente o estilo românico – à semelhança de Santiago de Compostela, mas de uma dimensão mais próxima de uma Sé Velha ou Sta. Cruz de Coimbra – com um remate de abóbada claramente gótico. Como a estrutura original não estava concebida para tamanhas alturas, rapidamente se improvisaram soluções para estabilizar o edifício que ameaçava ruir com o peso da abóbada. À falta dos arcobotantes típicos do gótico, utilizaram-se uns tirantes entre os pilares que suportam a abóbada. Estes foram aplicados ao longo dos séculos, sendo o último do séc. XVIII.
Tímpano da catedral de Tui
Situado na fachada oeste, com iconografia de meados do século XIII. Tem oito pares de colunas com estátuas de São João, São Pedro, Isaías, Moisés, Daniel, Jeremias (ou talvez Berenguela) e Fernando I (ou Fernando II) e Urraca de Portugal.
No tímpano desta fachada podem ser contempladas as seguintes cenas:
* Adoração dos Pastores (num plano inferior).
* No centro, os Reis Magos levam presentes a Jesus.
* Representação da Jerusalém celeste.
Fonte: Wikipedia