Detalhe de escultura românica

FAFE (Portugal): Detalhe de escultura da igreja românica de S. Romão de Arões.
FAFE (Portugal): Detalhe de escultura da igreja românica de S. Romão de Arões.

A escultura e a pintura românicas não se propunham à representação fiel da natureza. Tendiam, antes, a uma generalização dos traços e ao expressionismo, por enfatizarem os estados psicológicos e por darem tratamento exagerado a certos aspectos da fé, de modo a realçar as representações de interesse doutrinário, como as do mal, do pecado e do inferno.

Capitéis da capela-mor da Igreja Românica de S. Romão de Arões

FAFE (Portugal): Detalhe dos capitéis da capela-mor da Igreja Românica de S. Romão de Arões
FAFE (Portugal): Detalhe dos capitéis da capela-mor da Igreja Românica de S. Romão de Arões

A capela-mor de planta rectangular, que apresenta nos panos murários vestígios de pintura mural, divide-se em dois tramos cobertos por abóbada de pedra apoiada em grossas colunas com capitéis ornados com motivos românicos como aves bebendo num vaso comum e animais devorantes.

Agnus Dei da Igreja Românica de Arões de S. Romão

Agnus Dei da Igreja Românica de Arões de S. Romão
Agnus Dei da Igreja Românica de Arões de S. Romão
FAFE (Portugal): Entrada da Igreja Românica de Arões de S. Romão (Séc. XIII)
FAFE (Portugal): Entrada da Igreja Românica de Arões de S. Romão (Séc. XIII)

No tímpano é visível o Agnus Dei (Cordeiro de Deus). É uma expressão utilizada no cristianismo para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Na arte e na simbologia icónica cristã, é frequentemente representado por um cordeiro com uma cruz (como se pode ver na fotografia). A expressão aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de João, onde João Baptista diz de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1:29).

Fonte: Wikipedia

Igreja de São Romão de Arões

FAFE (Portugal): Igreja de São Romão de Arões
FAFE (Portugal): Igreja de São Romão de Arões

Templo do séc. XIII, com planta composta por nave única e capela-mor rectangulares. A fachada principal é muito simples com sineira lateral de duas campanas. Apresenta um portal axial com um Agnus Dei no tímpano encimado por fresta. No tímpano do portal lateral S. apresenta uma inscrição onde se diz que a igreja foi consagrada pelo arcebispo de Braga, D. Silvestre, sendo abade D. Gomes, no ano de 1237.