Fachada do Pátio das Escolas

SALAMANCA (Espanha): Fachada do Pátio das Escolas.
SALAMANCA (Espanha): Fachada do Pátio das Escolas.

A fachada das Escolas Maiores está dividida em três corpos:
O primeiro contém o medalhão dos Reis Católicos que empunham o mesmo cetro. Sobre as suas cabeças temos o jugo de Fernando e as flechas de Isabel. O segundo contém, no centro, o escudo de Carlos V, rematado com uma cruz sobre uma coroa. À direita a águia de São João e dos Reis Católicos, à esquerda a águia bicéfala do Império. No terceiro corpo há uma capelinha.
A sua construção foi dedicada aos Reis Fernando e Isabel em 1534.

Fachada da catedral de Toledo

TOLEDO (Espanha): Fachada principal da catedral.
TOLEDO (Espanha): Fachada principal da catedral.

A Catedral de Toledo é uma das três catedrais góticas espanholas do século XIII, sede da Arquidiocese de Toledo, sendo considerada a obra magna desse estilo no país. Foi construída de 1226 a 1493 e foi projetada a partir da Catedral de Bourges. O longo período de construção explica a mistura de estilos: no exterior é puro gótico francês, enquanto o interior tem motivos decorativos tipicamente espanhóis como o mudéjar e o plateresco.
A principal fachada tem três portas: a Puerta del Perdón, a Puerta del Juicio Final e a Puerta del Infierno. A primeira tem esse nome porque costumava-se garantir as indulgências para aqueles que por ela entravam para pedir perdão. Hoje é aberta somente em ocasiões especiais. A terceira contém apenas decorações florais. Era usada para a procissão do Domingo de Ramos.

Fachada principal da Sé da Guarda

GUARDA (Portugal): Fachada principal da Sé.
GUARDA (Portugal): Fachada principal da Sé.

A actual Sé da Guarda recua aos finais do século XIV. O último monarca da primeira dinastia não consumou a promessa de iniciar as obras de novo templo, facto que apenas aconteceu já no reinado de D. João I, por iniciativa do bispo D. Vasco de Lamego, partidário da causa de Avis nos anos da crise dinástica. As obras, contudo, haveriam de se revelar bastante lentas, sendo o edifício terminado apenas no reinado de D. João III, já em pleno século XVI. Século e meio de estaleiro activo fizeram da Sé da Guarda um dos mais interessantes monumentos tardo-góticos nacionais, em que a sucessão de opções estéticas está bem presente. Na actualidade, consideram-se dois grandes momentos artísticos da construção: um primeiro, gótico, na influência do Mosteiro da Batalha, e um segundo, já manuelino, longinquamente relacionado com a arte de Boytac.
A feição fortificada de todo o conjunto é uma das características essenciais desta catedral, de que se destaca a maciça composição tripartida da fachada principal, virada a Oeste, sendo visível um primitivo remate em empena angular, sendo rasgada por portal em arco abatido. Sobre o portal, rasgam-se duas frestas e óculo circular com moldura de cantaria saliente. A estrutura é ladeada por duas torres octogonais, com a zona inferior marcada por contrafortes laterais, dividindo-se em três registos marcados por friso, os inferiores, rasgados por frestas profundas, formando capialço e remate em arco de volta perfeita, surgindo, no segundo, janelas em arcio de volta perfeita e, no superior, quatro sineiras em arco de volta perfeita. Nas faces frontais, ostentam duas pedras de armas do bispo D. Pedro Vaz Gavião.