Retábulo da capela-mor da catedral de Toledo

TOLEDO (Espanha): Retábulo da capela-mor da catedral.
TOLEDO (Espanha): Retábulo da capela-mor da catedral.

É um retábulo gótico, uma das últimas manifestações desta arte que desaparecia para dar passagem ao Renascimento. A obra teve início em 1497 e ficou terminada em 1504. Na sua feitura, ordenada pelo cardeal Cisneros, estiveram envolvidos vários arquitetos, pintores e escultores, naquilo que resultou numa autêntica obra-prima coletiva.
O retábulo conta com uma importante estatuária e com uma magnífica filigrana.

 

Nave lateral da catedral de Toledo

TOLEDO (Espanha): nave lateral da catedral.
TOLEDO (Espanha): nave lateral da catedral.

Desde 1087, a mesquita principal de Toledo deu lugar à nova catedral de Santa Maria. Foi necessário mais de um século para esta se começar a transformar na grande obra gótica atual. A decisão de construção deve-se ao bispo Jiménez de Rada, muito viajado por França, e que queria deixar em Toledo uma obra grandiosa à moda europeia. A construção das naves avançou no século XIV, dando lugar a um amplo templo com cinco naves. As colunas de separação das naves são cilíndricas, com oito semicolunas adossadas.

Tímpano da porta do Perdão

TOLEDO (Espanha): Tímpano da porta do Perdão na catedral.
TOLEDO (Espanha): Tímpano da porta do Perdão na catedral.

A fachada principal da catedral de Toledo tem três portas. A do meio é conhecida por porta do Perdão, já que antigamente dizia-se que os penitentes que por ela passassem teriam os pecados perdoados. O seu tímpano mostra a Virgem Maria a oferecer o paramento a Santo Ildefonso, então bispo de Toledo. Segundo a tradição, numa noite, Santo Ildefonso teve uma visão da Virgem Maria, na Catedral. Ele viu a Mãe de Deus, descida do céu, sentada no seu trono episcopal. Ouviu sua doce voz chamar o seu nome. Ele aproximou-se e ajoelhado aos seus pés recebeu um rico paramento em agradecimento à devoção que o fiel servidor de Cristo lhe dedicava.

Fachada da catedral de Toledo

TOLEDO (Espanha): Fachada principal da catedral.
TOLEDO (Espanha): Fachada principal da catedral.

A Catedral de Toledo é uma das três catedrais góticas espanholas do século XIII, sede da Arquidiocese de Toledo, sendo considerada a obra magna desse estilo no país. Foi construída de 1226 a 1493 e foi projetada a partir da Catedral de Bourges. O longo período de construção explica a mistura de estilos: no exterior é puro gótico francês, enquanto o interior tem motivos decorativos tipicamente espanhóis como o mudéjar e o plateresco.
A principal fachada tem três portas: a Puerta del Perdón, a Puerta del Juicio Final e a Puerta del Infierno. A primeira tem esse nome porque costumava-se garantir as indulgências para aqueles que por ela entravam para pedir perdão. Hoje é aberta somente em ocasiões especiais. A terceira contém apenas decorações florais. Era usada para a procissão do Domingo de Ramos.

Torre da catedral de Segóvia

SEGÓVIA (Espanha): Torre da catedral.
SEGÓVIA (Espanha): Torre da catedral.

A torre, de planta quadrada, tem 88 metros de altura e, na altura em que foi construída, foi a mais alta de Espanha. A sua construção é em estilo gótico e terminava com um capitel de madeira (mogno) trazida da América. Todavia, este foi destruído por um raio em 1614, pelo que o arquiteto Mugaguren colocou em seu lugar uma cúpula em estilo herreriano e baixou a sua altura em 12 metros.

Claustro da catedral de Segóvia #3

SEGÓVIA (Espanha): Claustro da catedral.
SEGÓVIA (Espanha): Claustro da catedral.

O claustro é oriundo da antiga catedral, foi transladado pedra a pedra para o atual local. É uma obra do gótico flamejante do século XV de Juan Guas, encomendada pelo bispo Arias Dávila.
Tem uma base quadrada, na qual podemos encontrar diversas capelas e no centro do pátio temos um poço. É também no claustro que se encontra sepultado o arquiteto da catedral Rodrigo Gil de Hontañon.

Claustro da catedral de Segóvia #2

SEGÓVIA (Espanha): Janelas do claustro da catedral.
SEGÓVIA (Espanha): Janelas do claustro da catedral.

O claustro é oriundo da antiga catedral, foi transladado pedra a pedra para o actual local.
As janelas têm 3,55m, divididas com sete mainéis. Sobre estes mainéis formam-se arcos com diversas combinações geométricas.

Claustro da catedral de Segóvia

SEGÓVIA (Espanha): Claustro da catedral.
SEGÓVIA (Espanha): Claustro da catedral.

O claustro situa-se no lado sul da catedral, é uma obra do gótico flamejante do século XV de Juan Guas, encomendada pelo bispo Arias Dávila.
Tem uma base quadrada. As galerias têm uma altura de 5,25m cobertas com abóbadas de cruzaria simples, à exceção de uma.
No claustro podemos encontrar diversas capelas e no centro do pátio temos um poço. É também no claustro que se encontra sepultado o arquiteto da catedral Rodrigo Gil de Hontañon.

Catedral de Segóvia #2

SEGÓVIA (Espanha): Catedral.
SEGÓVIA (Espanha): Catedral.

Os finais do século XV e as primeiras décadas do século XVI constituíram uma revolução política e económica em Espanha (conquista de Granada, unificação política e colonização de América) que permite a construção de um grande número de templos góticos muito tardios (gótico flamejante) que se cristaliza no estilo “isabelino” e que por vezes se funde com as primeiras manifestações renascentistas.
Também se constroem grandes catedrais neste gótico final, como as naves da catedral de Palencia, a catedral Nova de Salamanca e a de Segóvia.
A catedral de Segóvia foi construída entre 1525 e 1577 para substituir o templo românico que aí se encontrava.
O arquiteto responsável foi Juan Gil de Hontañón que traçou um templo de três naves com capelas laterais, cruzeiro e cabeceira semicircular com girola, rodeada de capelas radiantes.
O claustro é de 1470 e já estava adossado à antiga catedral românica. Foi transladado pedra a pedra para o seu novo local.

Catedral de Segóvia

SEGÓVIA (Espanha): Catedral de Segóvia.
SEGÓVIA (Espanha): Catedral de Segóvia.

A Catedral de Santa Maria de Segóvia, conhecida como a Dama das Catedrais, devido às suas dimensões e à sua elegância, é uma catedral construída entre os séculos XVI e XVIII, de estilo gótico com traços de renascentismo. Juntamente com a Catedral Nova de Salamanca, é a montra do gótico mais tardio em Espanha.