Colunelos e capitéis da Igreja matriz de Barcelos

BARCELOS (Portugal): Colunelos e capitéis da Igreja de Santa Maria Maior, matriz de Barcelos.
BARCELOS (Portugal): Colunelos e capitéis da Igreja de Santa Maria Maior, matriz de Barcelos.

Apesar do aspecto geral românico, a matriz barcelense deve inserir-se já no período gótico, como o portal principal bem o evidencia. Portal axial profundo inserido em alfiz, precedido por escadaria que se desenvolve entre os contrafortes, em arco quebrado enquadrado por cinco arquivoltas quebradas e decoradas, assentes em impostas também decoradas. São suportadas por finos colunelos, redondos e prismáticos, à excepção da exterior que repousa sobre imposta, com bases e capitéis decorados com motivos fitomórficos e zoomórficos.

Interior da Igreja Matriz de Barcelos

BARCELOS (Portugal): Igreja Matriz de Barcelos / Igreja de Santa Maria Maior
BARCELOS (Portugal): Igreja Matriz de Barcelos / Igreja de Santa Maria Maior

Todo o interior do templo foi decorado ao gosto barroco, datando dos séculos XVII e XVIII o notável conjunto de retábulos e, principalmente, o integral revestimento das paredes com azulejos azuis e brancos, importados de Lisboa e das grandes oficinas de inícios de Setecentos.

Igreja Matriz de Barcelos

BARCELOS (Portugal): Igreja Matriz de Barcelos
BARCELOS (Portugal): Igreja Matriz de Barcelos

A sua construção deve-se a D. Pedro, 3º conde de Barcelos, entre 1325 e 1328, estando as suas armas patentes nas arquivoltas do portal principal. No entanto as obras continuaram pelo menos até 1382. Foi o 9º conde, D. Fernando, que conseguiu que o arcebispo de Braga instituísse a Colegiada de Barcelos, em 1464. Foi ampliada no séc. XV e XVI e, posteriormente, no séc. XVIII. A frontaria, bastante transformada ao longo dos séculos, resulta, na sua parte superior, de um restauro recente, quando lhe foi acrescentada a rosácea e a torre sineira, mantendo o seu portal gótico, que contém ainda alguns motivos românicos.

Fonte: C.M. Barcelos

Portal manuelino

COIMBRA (Portugal): Portal manuelino junto ao edifício do Governo Civil.
COIMBRA (Portugal): Portal manuelino junto ao edifício do Governo Civil.

O portal Manuelino (grande corda marinheira como único elemento construtivo), que se pode ver na igreja contígua ao actual edifício, a ele deve ter pertencido,pois foram encontrados vestígios Manuelinos que são referenciados como tendo pertencido a esse palácio, no entanto, outros autores afirmam-na proveniente da casa dos senhores de Pombeiro da Beira, a familia dos Cunhas.

Portal manuelino da entrada da Igreja S. Francisco

ÉVORA (Portugal): Portal manuelino da entrada da Igreja S. Francisco.
ÉVORA (Portugal): Portal manuelino da entrada da Igreja S. Francisco.

O duplo portal principal separado por mainel torso com 2 arquivoltas, de volta perfeita, e colunelos munidos de bases prismáticas e capitéis lavrados de motivos vegetalistas entrelaçados.O tímpano ostenta as armas de D. João II e de D. Manuel inseridas em molduras rectangulares dispostas escalonadamente.

Capela-mor da Igreja de S. Francisco

ÉVORA (Portugal): Capela-mor da Igreja de S. Francisco.
ÉVORA (Portugal): Capela-mor da Igreja de S. Francisco.

A capela-mor, terminada no reinado de D. Manuel, mantém a cobertura de cruzaria ogival e as frestas primitivas, manuelinas, e as tribunas reais, em estilo renascença. É possivel, igualmente, vêr-se um monumental altar neoclássico, em calcário policromo, datado de 1773, esculpido em mármores alentejanos, na tradição clássica e executado a expensas do cónego António Landim Sande, que veio substituir o primitivo retábulo de pintura gótica, de Francisco Henriques e Olivier de Gand.

Interior da Igreja de São Francisco

ÉVORA (Portugal): Interior da Igreja de São Francisco.
ÉVORA (Portugal): Interior da Igreja de São Francisco.

Igreja imponente, mandada edificar por D. João II, no séc. XV (1480-1510), sobre um templo gótico de três naves, foi concluída durante o reinado de D. Manuel I.
A igreja estrutura-se numa única nave de seis tramos com capela-mor e planta em cruz latina. A abóbada eleva-se a 24m de altura e cobre um amplo vão. É nervada, com cadeia e liernes, mas sem cruzamento de ogivas, incidindo as cargas em colunas adossadas que se apoiam em arcobotantes dissimulados entre as capelas laterais.
Apesar de ter sofrido posteriores remodelações, é considerada um exemplo bem representativo do estilo gótico-manuelino da região. Nesta obra trabalharam os mestres Martim Lourenço, Afonso de Pallos, os Arrudas, Pero de Trilho e Diogo de Torralva, além dos pintores régios, flamengos e portugueses, dirigidos por Francisco Henriques.

Portal sul do Mosteiro dos Jerónimos

LISBOA (Portugal): Portal sul do Mosteiro dos Jerónimos
LISBOA (Portugal): Portal sul do Mosteiro dos Jerónimos

A meio da fachada sul, voltada para o Tejo, rasga-se o belo pórtico de João de Castilho, estruturado ao modo de monumental relicário de ourivesaria, sobrepujado pela estátua da Virgem de Belém e o Arcanjo S. Miguel, e decorado com esculturas dos Apóstolos, Profetas, Doutores da Igreja, Sibilas e anjos. No registo inferior, ao centro do mainel que divide a porta, uma estátua do Infante D. Henrique. O portal é ladeado por dois janelões de arco redondo.

Fonte: IGESPAR

Torre de menagem do Castelo de Montalegre

MONTALEGRE (Portugal): Torre de menagem.
MONTALEGRE (Portugal): Torre de menagem.

A torre de menagem, a norte, em estilo gótico, ergue-se a 27 metros de altura, coroada por balcões de matacães, mísulas e ameias pentagonais. É coberta por um telhado circundado por um caminho de ronda, as fachadas são cortadas por seteiras estreitas e desalinhadas e no andar superior tem quatro balcões de perfil curvo nos ângulos. O espaço interior da torre de menagem é composto por quatro pisos, correspondendo o primeiro à entrada, com pavimento em granito e escadas em madeira para aceder ao segundo piso, coberto por uma abóbada. O terceiro piso apresenta pavimento em granito e uma escada de acesso parcialmente embutida no piso anterior. O quarto e último piso apresenta corredores de acesso aos sete balcões e um alçapão para aceder ao caminho de ronda.

Castelo de Montalegre

MONTALEGRE (Portugal): Castelo de Montalegre
MONTALEGRE (Portugal): Castelo de Montalegre

O castelo de Montalegre encontra-se situado num local outrora habitado sucessivamente por lusitanos, romanos, suevos e visigodos. Foi edificado no séc. XIII e reedificado em 1331 e conserva, das obras do tempo de D. Afonso IV, a Torre de Menagem. Esta torre, de 27 m de altura, encontra-se rematada por ameias pentagonais e o andar superior está rodeado de matacães e mísulas alongadas.
As preocupações com esta fortificação justificavam-se com a necessidade de defesa da fronteira, do reino de Portugal, de que esta região fez parte a partir da independência e que ao longo de séculos foi ameaçada por Castela.
Por volta de 1385, o castelo foi submetido pelas forças de D. João I, que o doou ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Depois de 1640, com a Guerra da Restauração da independência portuguesa a estrutura defensiva foi modernizada para utilizar artilharia.