Zimbório da Catedral de Salamanca

SALAMANCA (Espanha): Zimbório da Catedral.
SALAMANCA (Espanha): Zimbório da Catedral.

As abóbadas da catedral são estreladas e no cruzeiro eleva-se um magnífico zimbório encimado por uma cúpula semiesférica, já barroca, assente sobre pendentes. O conjunto é composto por um tambor cilíndrico oitavado, com amplas janelas, finalizado por Juan Sagarbinaga, em 1765.

Interior do zimbório da catedral de Barcelona

BARCELONA (Espanha): Interior do zimbório da catedral.
BARCELONA (Espanha): Interior do zimbório da catedral.

O zimbório, desenhado pelo arquitecto August Font e Carreiras, tem uma altura de 70 metros e foi construído entre os anos 1906 e 1913. O coroamento exterior do zimbório conclui com a imagem de Santa Elena, mãe de Constantino, que segundo a lenda reencontrou a Vera Cruz.

Zimbório da catedral de Burgos

BURGOS (Espanha): Zimbório da catedral.
BURGOS (Espanha): Zimbório da catedral.

O majestoso zimbório da catedral de Burgos data do século XVI e é da autoria de Juan de Vallejo. O seu traçado é octogonal com dois pisos suportados por quatro gigantescos pilares, rematados no exterior por quatro agulhas espectaculares. Os seus numerosos pináculos e capitéis são de estilo plateresco. Por debaixo do zimbório encontra-se o túmulo de Rodrigo Diaz de Vivar – el Cid – e de sua esposa Jimena.

Torre do Galo

SALAMANCA (Espanha): Exterior do zimbório românico da Catedral Velha de Salamanca, conhecido como a torre do galo.
SALAMANCA (Espanha): Exterior do zimbório românico da Catedral Velha de Salamanca, conhecido como a torre do galo.

Na zona sul do reino de Leão foi desenvolvida uma tendência regional nas catedrais de Zamora e Salamanca (velha), bem como na colegiada de Toro, observando-se uma emancipação das formas que predominavam em Leão. Existem coincidências importantes nas plantas e nas abóbadas de berço, mas sobretudo nos zimbórios, umas torres lanterna que se dispunham no nascimento das cúpulas. As três torres lanterna destas igrejas, com a sua forma característica, formam um caso excepcional no românico espanhol e só se construíram outras similares na cidade portuguesa de Évora e na Capela de São Pablo da catedral Velha de Plasência.