Igreja de Santa Maria do Castelo #2

 

CASTELO MENDO (Portugal): Igreja de Santa Maria do Castelo.
CASTELO MENDO (Portugal): Igreja de Santa Maria do Castelo.

Edificada provavelmente na primeira metade do século XIII, o templo encontra-se já representado nos desenhos de Duarte de Armas (séc. XVI). No século XVI construiu-se a capela lateral. Os acrescentos continuaram até à segunda metade do séc. XVIII. No século XIX a paróquia foi extinta, tendo-se iniciado aí a sua ruína.
A fachada principal, orientada a Oeste, apresenta um portal em arco pleno com duas arquivoltas e impostas salientes molduradas. Acede-se ao portal através de dois lanços de degraus de sentido oposto, formando patamar central. Sobre o portal observam-se quatro mísulas alinhadas. O campanário, de dupla abertura sineira e remate reto, encontra-se colocado no eixo da porta, cortando a empena angular.

Igreja de Santa Maria do Castelo

CASTELO MENDO (Portugal): Igreja de Santa Maria do Castelo.
CASTELO MENDO (Portugal): Igreja de Santa Maria do Castelo.

Também conhecida como Igreja de Santa Maria de Ribacoa, foi provavelmente construída no século XIII, em estilo românico. Ergue-se, isolada, na cota mais elevada da povoação, ao centro de um vasto recinto delimitado pela cerca e dominado por afloramentos rochosos. Tem planta longitudinal composta pela nave e pela capela-mor. Integra dois cruzeiros adossados.
Encontra-se em avançado estado de ruína desprovida de cobertura à exceção da capela lateral que conserva ainda o telhado de quatro águas.

Igreja de Vera Cruz

SEGÓVIA (Espanha): Igreja românica de Vera Cruz.
SEGÓVIA (Espanha): Igreja românica de Vera Cruz.

A igreja de Vera Cruz, do século XIII, anteriormente designada de Santo Sepulcro, situa-se a norte da cidade de Segóvia, junto ao bairro de São Marcos.
Tem uma planta dodecagonal, com uma nave circular que gira em redor de uma edícula, um pouco à semelhança da charola do convento de Cristo em Tomar. Pelo tipo de planta, a sua construção foi atribuída aos templários. Atualmente julga-se que foi a Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém que a mandou construir como encomenda da colegiada de Toro (Zamora).

Capitéis românicos no pórtico da Igreja San Martin

SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos no pórtico da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos no pórtico da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos das colunas do átrio da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos das colunas do átrio da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos das colunas do átrio da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos das colunas do átrio da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos das colunas do átrio da Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos das colunas do átrio da Igreja San Martin (Séc. XII).

Pórtico da igreja de San Martin

SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos no pórtico da Igreja San Martin (Séc. XII)
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos no pórtico da Igreja San Martin (Séc. XII)

Destaca-se o seu pórtico que envolve a igreja até à cabeceira. Este alpendre é constituido com arcos de volta perfeita que assentam em colunas com magníficos capitéis românicos.

Capitéis românicos da Igreja de San Martin

SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos da Igreja de San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos da Igreja de San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos da Igreja de San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos da Igreja de San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos da Igreja de San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Capitéis românicos da Igreja de San Martin (Séc. XII).

A fachada norte da Igreja de San Martin (Séc. XII) tem alguns dos mais belos capitéis românicos que podemos admirar.

Igreja de S. Martin

SEGÓVIA (Espanha): Igreja San Martin (Séc. XII).
SEGÓVIA (Espanha): Igreja San Martin (Séc. XII).

A Igreja de San Martin localiza-se no centro histórico da cidade de Segóvia. A sua origem remonta ao século XII, sendo a construção em estilo românico, com influências moçárabes.

A fachada norte tem alguns dos mais belos capitéis românicos que podemos admirar.

SEGÓVIA (Espanha): Torre do campanário da igreja de San Martin.
SEGÓVIA (Espanha): Torre do campanário da igreja de San Martin.

A torre do campanário é em estilo românico mudéjar, com arcos de ladrilho sobre colunas de pedra.

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Convento de Cristo

TOMAR (Portugal): Convento de Cristo
TOMAR (Portugal): Convento de Cristo

O Convento de Cristo, em Tomar, pertenceu à Ordem dos Templários. Fundado em 1162 pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a sua sede.
A estrutura espacial do Convento de Cristo é o resultado de sucessivas etapas construtivas. O primitivo núcleo era formado pelas muralhas do castelo e santuário dos templários. O templo, feito em forma de um polígono de dezasseis lados, com aspecto exterior de fortaleza, inspirado nos modelos orientais vistos pelos cavaleiros durante as cruzadas, segue o protótipo da Ermida de Omar (Jerusalém), modelo aplicado também nas capelas de Eunate (Navarra) e Vera Cruz (Segóvia).
A charola primitiva foi transformada na capela-mor da igreja que lhe foi adossada em forma de nave no séc. XVI. Suprimiram-se-lhe então duas faces do polígono da rotunda.
A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.

Castelo de Tomar

TOMAR (Portugal): Castelo de Tomar.
TOMAR (Portugal): Castelo de Tomar.

Situado sobre um cerro alto e escarpado na margem direita do rio Nabão, o castelo de Tomar foi fundado por D. Gualdim Pais, mestre dos Templários, em 1160, para defesa da vasta região então denominada Termo de Ceras, doada aos Cavaleiros do Templo por D. Afonso Henriques. Tomar tornou-se assim a sede da província portuguesa da Ordem do Templo, até à sua extinção em 1312 e, a partir de 1357, sede da Ordem de Cristo.
Com influências da mais avançada arquitetura militar da época, a partir da experiência adquirida pelos Templários na Terra Santa em construção de cidadelas fortificadas, o castelo integrou o sistema defensivo-ofensivo da Reconquista.

TOMAR (Portugal): Castelo de Tomar.
TOMAR (Portugal): Castelo de Tomar.

De acordo com esses preceitos de estratégia militar, o castelo desenvolveu-se em três recintos muralhados distintos que uma cintura de muralha envolvia, delimitando o seu perímetro exterior. Duas cortinas de muralha interiores atravessavam a grande cintura periférica, estruturando os três recintos do lugar acastelado, sendo que a maior dessas cortinas de muralhas ia das imediações da atual entrada para as “Capelas Incompletas” até junto da Torre de D. Catarina, e que hoje se encontra transformada no muro de suporte das terras que formam o terreiro do jardim. A segunda cortina interna de muralhas estendia-se desde a fachada Leste da Charola até à zona Sul da Alcáçova.
O núcleo primitivo, reduto dos Cavaleiros Templários, era constituído, pela Alcáçova, com a sua Torre de Menagem, onde se reutilizaram lápides romanas, e pela denominada Charola. Esta consistia num templo redondo que se tornou no núcleo irradiador do Convento de Cristo e que, pela sua localização e características construtivas (paredes duplas) era, no conjunto da cidadela, um local praticamente inexpugnável.

Fonte: e-cultura.pt